Mais um?

Muito se tem especulado, desde há largos anos a esta parte, sobre a possibilidade de existência de um (novo) imposto (mais um!) sobre os veículos automóveis, em que todos fossem taxados de forma semelhante ao imposto municipal ou imposto de circulação. Então, onde está a novidade?

Pois a novidade surge no facto de todos os veículos, mesmo os que não estão a circular ou no via publica, serem “obrigados” a pagar o referido imposto, de modo, dizem, a que veículos em fim de vida ou “esquecidos” num canto da garagem, sejam abatidos e, deste modo, os registos de veículos matriculados sejam finalmente limpos de todos os “fantasmas” que por lá persistem em subsistir, apesar das diversas tentativas para os eliminar de vez.

A mim parece-me que é mais uma maneira de taxar injustamente o cidadão por aquilo que, com esforço e mérito, conseguiu amealhar. Pura e simplesmente.

Compreendo que os veículos que já não existindo, ninguém dá baixa deles, possam causar transtornos vários ao estado e propiciar situações menos lícitas, mas poder-se-ia abordar o problema doutro modo, preservando quem é sério e punindo quem não o é e não, como vem sendo hábito, por uns pagam todos e quem não gosta e se sente injustiçado, que se queixe que nada adianta.

Por enquanto não passam de boatos, rumores, diz que disse que vão circulando no meio dos coleccionadores e ou amantes de veículos antigos, que detêm alguns exemplares, qui çá com algum sacrifício pessoal. Mas a ser verdade... como apelidarei? Injustiça?