sexta-feira, maio 12, 2006

Ciência confirma relato bíblico sobre o Êxodo


O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egipto pode ser comprovado
cientificamente


Os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egipto.

Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram perfeitamente possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo - o trabalho escravo do povo hebreu no Egipto, a divisão do Mar Vermelho e a peregrinação do povo pelo deserto do Sinai. Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egipto conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que tinha recebido uma educação muito abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso ter-lhe-ia dado as condições necessárias para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egipto.

Pragas bíblicas? Foram encontradas algumas inscrições em palácios reais egípcios e numa mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egipto no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram o Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois. Moisés recebeu a lei no monte Karkom. Do mesmo modo, o mistério do monte Horebe, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos, parece que está a começar a ser desvendado pela ciência.

No monte Sinai, onde monges do cristianismo primitivo imaginavam ter ocorrido a revelação de Deus, os arqueólogos nunca encontraram qualquer vestígio da presença de 600.000 homens. Porém, ao pé do monte Karkom, localizado na região fronteiriça egípcio-israelense, foram encontrados os restos de um grande acampamento, as ruínas de um altar e de doze colunas de pedra. Essa concordância com a descrição no livro de Êxodo (Êx. 24.4) provaria, segundo citação dos cientistas, que o povo de Israel realmente esteve por algum tempo no deserto. (Idea Spektrum, 8/2000).

Não há dúvida de que os relatos bíblicos são correctos. Lemos no Salmo 119.160: “As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre”. Nosso Senhor Jesus confirmou a veracidade de toda a Palavra de Deus ao orar: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (João 17.17). Nessa ocasião já existiam os escritos do Antigo Testamento, portanto, Jesus confirmou todo o Antigo Testamento, a partir do livro de Génesis, como sendo a verdade divina. No Egipto, Israel tornou-se um grande povo, exactamente como Deus havia prometido a Abraão séculos antes (Gn. 12.1-3).

Quando Israel ainda nem existia como nação, Deus já tinha dito a Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas” (Gn. 15.13-14.) Foi o que aconteceu com exactidão sob a liderança de Moisés alguns séculos mais tarde. Mas porque é que Israel foi conduzida para fora do Egipto? Para tomar posse de uma terra que Deus lhe havia prometido, pois nessa terra deveria nascer como judeu o Salvador Jesus Cristo.

Hoje muitas pessoas não querem crer em Jesus e na Sua obra de salvação, por isso colocam em dúvida a veracidade das histórias bíblicas, pois gostariam de interpretá-las de outra maneira. Mas ninguém o conseguiu até hoje, pois continuamente são encontradas novas provas que confirmam a exactidão dos relatos bíblicos. Como poderia ser diferente, se o texto original da Bíblia foi inspirado pelo próprio Deus?

Muitas falsas doutrinas, ideologias e teorias têm a sua origem numa postura contrária a Deus. Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, odiavam tudo que dizia respeito a Deus. Charles Darwin também rejeitava a existência Deus. Ele desenvolveu a teoria da evolução porque se tinha afastado conscientemente de Deus. Evidentemente, quando se faz isso, precisa de se encontrar uma nova explicação para tudo o que existe visivelmente. Mas o pensamento lógico já nos diz que aquilo que nossos olhos vêem não pode ter surgido por si mesmo.

Peter Moosleitner (que por muitos anos foi redactor-chefe da popular revista científica alemã PM) acertou em cheio ao afirmar: "Tomemos a explosão inicial, talvez há 16 biliões de anos - ali reinavam condições que conseguiam reunir, num espaço do tamanho da ponta de uma agulha, tudo o que forma o Universo. Então, esse ponto expandiu-se. Segundo essa concepção, temos duas alternativas:

(1) Paramos de perguntar pelas origens do Universo.

(2) Se existe algo capaz de colocar o Universo inteiro na ponta de uma
agulha, como poderei chamá-lo, a não ser de Deus?
"

Mas, na verdade Deus é infinitamente maior! Ele criou tudo a partir do nada, através da Sua Palavra, e isso não aconteceu há biliões de anos, mas há cerca de 6000 anos, em apenas seis dias. Em Hebreus 11.3 diz: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem”.

A Palavra de Deus não é apenas absoluta verdade e absolutamente poderosa, ela também salva por toda a eternidade, concede vida eterna, livra do juízo e vence até a própria morte. Jesus Cristo diz: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (João 5.24.).

Revista Chamada da Meia-Noite, Julho de 2001 (Norbert Lieth)

P.S. - Texto já com alguns anitos, mas ainda assim actual, porque as verdades não têm idade, nem prazo; são eternas!

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