Trabalho - vício ou necessidade?
Há pessoas que vivem para o trabalho...
Ontem estive ao telefone com uma pessoa, no trabalho dela, para resolver um problemazito, eram umas... 20:15h ou isso. Ora eu, como trabalho para viver (infelizmente dirão alguns, mas... eu também não concordo muito com isso, deixem-me que vos diga), estava ansioso, no mínimo, por ir para casa (ainda por cima estava a jogar o Benfica!) e cansado.
Não é que hoje logo de manhã, às 8:30h a tal pessoa estava a mandar-me um e-mail para continuarmos a resolver o problema que ontem não tinha ficado 100% resolvido e às 9h estava a telefonar-me? “Esta gente não dorme, não tem vida própria?”, pensei eu.
Sim eu também já cá estava a estas horas, quer do e-mail, quer do telefonema, mas isto foi a excepção que confirma a regra. E não me importo muito de chegar mais cedo ou apenas cedo, não me obriguem é a ficar cá muito para além das 18h; com isso fico muito irritado!
Cá para mim, muita gente, infelizmente, usa o seu trabalho ou emprego (coisas totalmente opostas) como refugio para a sua solidão... Poderiam utilizar outras coisas e tentar descobrir outras realidades, mas como isso pode dar muita chatice e o trabalho têm mesmo que o ter e fazer para sobreviverem, preferem o caminho mais fácil e toca de se agarrar excessivamente ao trabalho em detrimento da vida pessoal (que afinal não têm ou estão descontes com).
Também há o contrário; pessoas que se desmotivam do trabalho, porque a sua vida pessoal não corre tão bem como elas esperariam ou pelo menos de feição...
Muitas vezes o nosso problema é escolhermos o caminho mais fácil, que nos é mais... imediato...
E contra mim falo!
2 comentários
Podemos não ter muito em comum, mas tenho de "dar o braço a torcer", pensamos da mesma maneira, pelo menos neste ponto.
Bem haja.
Pois é, priminho, difícil é fazer escolhas, e n deixar-se "carregar" por séries de acontecimentos, pondo a "culpa" do que acontece sempre em algo que não nós.. Mas pra mim o ditado está certo "...Quem não arrisca, não petisca...", tendo sempre em mente que nunca nada há-de ser inteiramente perfeito, e que a vida é como ela é, com os seus altos e baixos. O que importa para mim é ter 90% de altos e 10% de baixos, e tentar fazer as pessoas de quem gosto o mais felizes que conseguir, não esquecendo nunca a minha própria felicidade... Conheço gente que passa tempo demais a pensar sobre si próprio(a) e quem tenta não pensar sequer, camuflando-se no grupo de amigos ou trabalho. É muito simples e ao mesmo tempo complicado ser feliz... Pra mim lá o Buda é que tem razão: "..seguir o caminho do meio..", nem a mais nem a menos, não ter tudo nem não ter nada, mas sim ter variedade e equilíbrio nas coisas. Mas isto é apenas a minha opinião...
Acho-te uma pessoa imensamente corajosa, a vida por vezes faz o que quer de nós e é preiso responder no mesmo tom, para podermos 1 dia ser esse velhote de 95 anos de que falas noutro blog post, orgulhosos de quem somos e com muitas histórias pra contar. Beijinhos primex!!**************
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