A história da vendedora e do familiar da compradora
Ora então atalhemos pelo que interessa, pois há muitos mais pormenores a anteceder este diálogo que agora não interessa nada estar a contar.
O que interessa é o episódio que contado (além de não ser para levar a sério) diz algo deste género...
A vendedora começa, já depois de muito “parlapié suspeito”:
- Não percebo nada de computadores e tu tens aqui um bom computador portátil.
- Nem por isso é velho e desliga-se de vez em quando assim sem mais nem ontem – diz o familiar da compradora
- Pois eu não percebo nada de computadores. Se me fosses ensinar... por exemplo, se eu quisesse escrever uma carta como o faria?
- Então isso é fácil; vens ao start, é aqui que estão listados todos os programas disponíveis, vens aqui e, para escrever a carta, escolhes o Word. É fácil e depois é só escrever....
Entretanto o computador desliga-se e torna o familiar da compradora...
- E pronto, já se desligou. Eu bem te tinha dito que isto era um traste velho... Agora liga-se novamente e espera-se uma eternidade que fique novamente a funcionar.
Sorrisos da vendedora, na forma de gargalhadas com sentido incompreensível para o familiar da compradora.
- E material pornográfico? Imagino que tenhas aí qualquer coisita...
- Ah... não... neste não tenho... neste... presupõe que tenho noutro... ok, não era bem isto... mas... pronto já disse... ah... eu não gasto disso não preciso... bem... não, não tenho nada disso aqui. Isto é só para ah... sabes como eu gosto de tirar fotos, descarregar as fotos nas férias e por isso só tenho mesmo as fotos que tirei... nestas férias...
E pronto fim da história (ou pelo menos do trecho que por agora interessa, que ainda durou mais uns momentos este diálogo surreal, mas não me apetece contar tudo, senão saberiam tanto como eu).
Digam-me lá se acham isto plausível... Nem tudo o que parece é, mas nem tudo o que é parece, também... Ele há coisas que contadas ninguém acredita...
1 comentário
o_O
...incrédula...
loool
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