O trabalho, essa força castradora
Sempre se ouviu dizer, como aquelas máximas que todos ouvimos e ninguém percebe bem o porquê daquele chavão oral existir, que o trabalho é uma força castradora, não só da liberdade, mas também da expressão criativa de cada um.
Pois bem eu agora compreendi e creio que vocês também o vão compreender. Vejam a minha ausência aqui dos escritos bloguisticos. Nada como compreender as coisas por nós mesmo e, mais ou menos como as bestas, que têm que levar nas orelhas para aprenderem a trabalhar e o porquê do dono berrar “Áltóooooooô ÓÓÓoooô” e ele ter que parar. Nada melhor do que vermos por nós e não que nos digam que as coisas são assim porque alguém o experimentou. É uma questão de confiança ou desconfiança.
Já conheceram alguém que mesmo sendo um conhecimento recente sabem que podem confiar nela mais do que em vocês mesmos? E o contrário, em que por mais que conheçam uma pessoa, sabem sempre que dali poderá sair qualquer coisa de surpreendente a qualquer momento?
São duas faces da mesmas moeda, mas ainda assim enriquecedoras (se bem que eu e quase a grande maioria de nós, senão a totalidade, preferiram a calma e conformo que o primeiro tipo de pessoas nos dará).
Não trabalhei nestes tempos mais do que o recomendado pela UGT ou CGTP, mas ainda assim trabalhei e senti como o trabalho pode condicionar a nossa vida, se nós deixarmos que isso aconteça. É a nossa (dos pobrezinhos) sina: quando nascemos já temos duas coisas certas; trabalhar e morrer. É que por estes dias, já nem a reforma temos por certa...
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