Por meias palavras...
Quando se junta a fome com a vontade de comer o resultado é inevitavelmente uma grande dor de barriga e uma inevitável e consequente (e não menos inconveniente) caganeira!
Há em nós portugueses e humanos no geral, sempre um lado que se recusa a ver isto; não queremos e ponto (ou será que não podemos?) e por isso vamos andando de dor em dor, de "problema intestinal" em "problema intestinal", sempre aconselhados por terceiros, com os seus bons conselhos e sábios projectos idílicos e algo narcisistas, para o nosso futuro. Sim, porque nós, nas mais boas intenções (das que o inferno está cheio) estamos sempre em primeiro lugar, óbvio!
Pena é que nem sempre saia tudo tão bem executado como foi planeado (ou pelo menos pensado, idealizado; sim idealizado é a palavra certa, porque carrega um não sei quê de sonho, fantasia na sua essência de mais uma palavra que aparece nos prontuários e dicionários do nosso tão amado e antigo português).
Depois verificamos, infelizmente e por vezes, tarde demais, que nunca ninguém está lá para "limpar" nada, os despojos de tão justo, grandioso, luminoso e perfeito idealizado futuro que na realidade não chegará a ser... vocês sabem o quê!
Como dizem os antigos ditos populares, quem está fora não racha lenha, mas nós somos um povo de gente rude do campo que entre as suas tarefas, tem o "rachar da lenha" alheia... e aconselhar os outros a como o fariamos se fossemos nós...
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