segunda-feira, maio 08, 2006

Vidas mal guiadas, o «livro velho» e crenças «caretas»


Vinha no comboio, a caminho de casa e ouvi uma explicação muito engraçada sobre os horóscopos que saem nas revistas (e dos quais sou um acérrimo critico!).

Era defendido que os videntes, adivinhos, bruxos, deveriam ter uma base de dados de balelas e depois uma aplicação informática qualquer, baseada num algoritmo matemático evoluído, que ia seleccionando aleatoriamente as “previsões” ou excertos delas e encaixava tudo de maneira aleatória e dissimulada, para parecerem sempre textos fundamentalmente diferentes.

Eu por acaso gostei da explicação e comungo dela. Não sei se é assim nem senão, mas não me espantava muito que fosse.

Mas por haver quem acredite, existe quem ganhe dinheiro (sujo) com este negócio que vive, basicamente, à custa de desgraçadinhos que olham para aquilo e que pautam a sua vida por objectivos e textos meramente editoriais, abstractos e sem sentido ou nexo.

A Bíblia não serve para guiar ou influenciar as nossas vidas, dizem essas pessoas, porque “esse livro” (referindo-se à Bíblia) é apenas um livro de contos fantasiosos, escrito por pessoas com uma mente muito fértil (já ouvi esta explicação!) e por isso sem qualquer fundo de verdade ou interesse que não o ler histórias antigas e crenças ou ensinamentos ultrapassados.

E a religião, claro, também é fora de moda...

1 comentário

Anónimo disse...

mas sinceramente axo q n leves ligar a esses ditos e mexericos...pois axo q quem tem bom senso sabe distinguir uns disparatados "videntes" dos verdadeiros "guias orientadores"...