Somos estúpidos!
Há animal mais estúpido, à face da Terra que o homem? Para mim, não existe não, meus, amigos, não existe, nem vai existir, enquanto por cá andarmos...
Para já somos o único animal que fabrica engenhos capaz de matar outros seus semelhantes. Os outros animais matam-se sob a lei do mais forte e não sob a lei do mais rico, poderoso ou influente.
Depois, quando nascemos somos os mais dependentes de todos os seres vivos. Experimentem (e perdoem-me a violência que imaginar tal imagem vos poderá provocar) abandonar um recém nascido? Provavelmente não se vai safar...
Quantos e quantos animais nascem já "ensinados", prontos a sobreviver, a caçar e a desenvencilharem-se sozinhos num mundo agreste e desconhecido, caçando e sendo totalmente autónomos...
Criamos um mundo à nossa imagem; cruel, violento, interesseiro, modificado, falso, postiço...
Como nunca conseguiríamos sobreviver num mundo meramente natural e naturalizado, mexemos e modificamos tudo e todos, para que pudéssemos, com ajuda da nossa (má) capacidade de sermos inteligentes (ah, ah, ah), criarmos os nossos tronos de falsa superioridade em relação a todos os outros seres. Teoricamente evoluímos e desenvolvemo-nos, mas será assim?
Com o nosso desenvolvimento arruinamos a nossa casa, aterrorizamos os nossos semelhantes, destruímos o bem mais precioso que todos temos que é o nosso planeta e chamamos a isto desenvolvimento? Eu tenho outro nome; estupidez! E tenho mais... Burrice! Idiotice! Anormalidade! Parvoíce! Absurdo! E por aí fora...
Continuo a achar que somos tão desenvolvidos como o calhau que manipulamos e pisamos todos os dias no passeio em que passamos para ir a correr para os transportes públicos. O calhau desempenha a sua tarefa, de pedra, meteria bruta que foi criada e pronto, enquanto cá andar marca a sua presença, mas depois, deixa tudo como quando cá apareceu...
Nós sob a égide do desenvolvimento, marcamos a nossa presença mesmo depois de desaparecidos da face do planeta, muitíssimo mais para além disso e, marcamos tanto mais a nossa presença quanto mais ignorantes e influenciadores conseguirmos ser, por vezes de forma irreversível e devastadora.
Vejam os grandes ditadores que chacinam milhares de pessoas só porque são diferentes ou têm outra cor de pele ou ainda afirmam e defendem outra ideologia. Vejam os cientistas que inventam vacinas e métodos tecnologicamente mais avançados de combater as nossas doenças, mas vamos falecendo de males cada mais e mais insondáveis e poderosos, nas suas constantes mutações. Vejam o que os poderes economicamente instalados fazem, explorando e lapidando um património que, sendo de todos nós, certos países têm a sorte de se dizerem donos e florescem, desonestamente, explorando o que não é deles. Vejam a bomba atómica (se isto é desenvolvimento)...
Vou parar por aqui, porque continuo a achar que vivemos num grande bem que nos deram e que vale a pena observar, registar e amar. Mas como dizem num programa da RFM, a rádio: "Já agora, vale a pena pensar nisto!"
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