Pobres dos ricos que tudo têm
Ela o disse, assim não o fez!
Claro que falo da nossa querida e amiga, ri-fixe Floribella, Luciana Abreu ou outro nome qualquer que vos apeteça chamar-lhe (menos os nomes feios, se faz favor).
Apregoa o amor, a amizade o não sei quê de correcto e tal, mas enriquece à custa disso. Não, não é inveja, não, não é dor de cotovelo, não, não faria o mesmo!
O que me custa a mim aceitar são os pais, avós ou demais família que vão atrás dos caprichos das meninas (mais viradas para a coisa) e comprarem-lhe o vestido da Floribella, os sapatos, as meias o...
Tudo bem que a rapariga enriqueça com o seu esforço, talento (que eu acho não ter, mas alguém discordará, certamente, comigo, para a rapariga estar onde está), trabalho, mas daí a criar uma legião de totós vestidos a rigor, trajando segundo o que a totó mor dita? E os adultos vão nisso!
Têm obrigação de educar e não deseducar as vossas crianças! Estão a criar mais um para a carneirada para andarem todos atrás uns dos outros e das modas que alguém lhes vai ditar como boas e socialmente aceitáveis. Não querem que eles saibam escolher e decidir por eles e não através do “se dizem que é, é porque é mesmo”ou “se os outros fazem eu tenho que fazer ainda mais”?
É por isto, uma coisa tão simples que o mundo está pejado de gananciosos e que as aparências contam muito mais que as essências nos dias de hoje, nas nossas sociedades ocidentais ou ocidentalizadas, num modelo dito evoluído e livre, em que as liberdades individuais estão tão exacerbadas como as liberdades colectivas.
É por isso que hoje em dia o que as “estrelas” (as que se designam assim cá em baixo e que assentam os pés na poeira da estrada como nós e não flutuam nos céus) dizem e fazem são leis e são seguidos à risca por multidões de fãs tresloucados e sem razão, sentido ou nexo no que fazem. Apenas e só porque alguém o fez!
É assim, ao nosso nível, a Floribella portuguesa...
Ah, mas o sucesso da Floribella, do formato é internacional...
Pois é, resultou muito bem nos países dos terceiro mundo, nomeadamente da América latina... Lá estamos nós com os nosso tiques de nos compararmos com os do terceiro mundo...
Será tique ou a mania da comparação entre iguais?
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