Manifesto #1
Sou pessimista e refilo e faço e aconteço, mesmo quando aparentemente não tenho razão. Sim eu sei disso... Só vejo o mau, e refilo e só escrevo sobre isso... Bom aqui já não concordo...
Claro que é sempre mais fácil falar ou escrever daquilo que está mal ou menos bem ou que, quanto muito, não está do nosso agrado. Tudo na vida, tudo, mesmo o que estará bem, tem sempre algo para falar que estará menos bem e, tendencialmente e com maior facilidade, falo, escreve, dialogo sobre isso. É inato, não só de mim, mas de muitos de nós, se não a maioria.
Não quer com isto dizer que as coisas se passem sempre de forma pessimista ou que tudo seja negro num universo que está limitado, por defeito ao espaço físico que frequentamos com maior frequência e ao “ouvi dizer que” escutamos mais comummente. Pegamos nisso, fazemos um alarido do caraças e pumba, temos um assunto fácil de conversa, escrita ou qualquer que seja o código ou suporte utilizado. Não quer com isto dizer que sejamos pessimistas.
Ainda assim confesso que gosto sempre de pensar no pior. Masoquismo? Talvez não mas proteccionismo. Se pensar sempre no pior, penso eu e passo o pleonasmo, que estarei mais bem preparado para enfrentar as agruras do dia-a-dia. Nem sempre isto acontece, mas acontece às vezes. Não sei também se isto é a maneira certa de ver as coisas, mas é a minha e, os feitios e os clubes de futebol, são mais difíceis de mudar que as rotinas do casa – trabalho, trabalho – casa que se adquirem ao longo dos tempos em que, teoricamente adultos, podemos escolher livremente aquilo que queremos fazer, sem dar satisfações disso a ninguém ou a menos gente que o costume, quando crianças ou jovens inconscientes.
O que lamento profundamente é a falta de camaradagem que se observa (e sente!) hoje em dia. As pessoas competem por coisas que seriam bem mais fáceis para todos se, em vez de competirem, cooperassem. É por isso que muitas vezes os meus desabafos acabam em jeito de refilisse, porque há coisas que não consigo compreender.
Depois como tento sempre encontrar os culpados e como, mais uma vez, a galinha da vizinha é melhor do que a minha, começo a disparar culpados hipotéticos para todos os lados, menos para cima de mim, que também terei e tenho, assumo isso sem problemas, de quota-parte em algumas coisas que poderiam estar melhor. Não só a nível mais particular, como também a nível geral da sociedade que me rodeia, porque se bem que o exemplo que vem de cima tem bem mais peso, o meu exemplo poderá também influenciar grandemente quem comigo interage.
Tendo posto isto tudo e havendo ainda muito mais a dizer, mas que não vale a pena, sob o risco de fazer um tratado de relacionamento humanos entre semelhantes, meio envolvente e demais espécies animais e ou vegetais e com o cosmos no limite, cabe-me dizer que não faço ideia se isto faz ou não sentido, mas pronto, para que não me venham “acusar” novamente de que, coiso, heim e tal...
Querem coisas boas e positivas? Revejam novamente as fotos do Parque Natural de Montesinho (deixem as fotos carregar todas antes de as verem maiores) e digam-me lá que sou apenas e só pessimista e negativo e que não há coisas... bom... quase perfeitas.
1 comentário
definitivamente, n sei o q fazes na area d informatica... n percebes q tens um talento escondido na fotografia??? quem me dera ter um dom assim!!!
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