Predação entre semelhantes
Tudo, no jogo que há milhões de anos os espécimes humanos jogam, entre os sexos da mesma espécie, homem e mulher, mulher e homem, se traduz, define e resume a factos de predador e presa. Tudo assim acontece, também na linguagem que usamos para nos referirmos a tal faceta da nossa vida.
Boa, comer, ir à caça, entre outras expressões, não são assim tão raras em conversas ou pensamentos de um individuo de um dos sexos, em relação a outro individuo de um sexo oposto.
Claro que hoje em dia já vão havendo excepções e indivíduos do mesmo sexo... bom... pensam o mesmo, sim, sempre com palavreado de predador / presa, mas para os seus semelhantes, do mesmo sexo. Aberrações, digo eu...
Mas como em tudo na vida, mais ainda quando as relações são predatórias, uns ficam de barriga cheia, outros passam fome. Inteligente como é o ser humano, com enorme capacidade de criação, afirma a pés juntos que o objectivo primordial da vida não é esse, o de satisfazer as necessidades básicas de predador; afinal para quê criarmos um Deus antropomórfico (ou seja à nossa imagem e semelhança), se não para nos sentirmos iguais a ele e assim mais confortados quando temos a “barriga vazia”?
Há que ter imaginação...
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