Pffffffff....

Não me apetece fazer nada de convencional, nem que esteja dentro das regras, nem que seja aceite por todos. Mas não o faço.

Há alturas em que me apetece quebrar tudo, não partir mas quebrar. Barreiras... Preconceitos... Ideais... Mentalidades... Maneiras de pensar, ser ou agir. Mas fico sossegado no meu canto.

Outros momentos há em que tudo me parecendo maravilhoso e bom, acredito que pouco fazemos para que assim seja. Então porque tudo é assim, está assim, acontece assim? E, pondo-me em busca do porquê das coisas, fico sossegado a contempla-las, em silencio, isolamento, solidão. E assim prossigo.

Outras situações apetece-me ter, comprar, ser dono de muita coisa, coisas demais, tudo, mas é uma utopia, antevejo, nunca conseguirei ser dono do ter. Fico-me pois com o que tenho, apenas.

Penso então nas mil e uma maneiras de conseguir tudo o que pensei, de avançar, andar para a frente, evoluir, conseguir fazer ou ser, alcançar, atingir...

Vejo, sinto e sei que só andando o consigo, mas, ao invés daquilo que sei, anseio aquilo que desconheço e, como sei que não o alcançarei a não ser pelo que possa fazer, o sossego me acompanha e tudo vejo suceder, sem nada empreender e aparentemente, tudo desconhecer.