segunda-feira, julho 09, 2007

Uma imagem dos fins de semana, na grande metrópole portuguesa


Detesto os fins de semana!

Não, não se preocupem que não prefiro trabalhar em vez de ter tempo livre, sem fazer nada de especial, mas muito de importante. Ainda não perdi o juízo de todo!

Às vezes acontece é que “tenho” que andar de carro ao fim de semana e...

Detesto aqueles fins de semana (N.T. – condutores que nada mais fazem que andar sem sentido e ou destino, nos dias da semana com o mesmo nome, a velocidades pouco adequadas de tão baixas e executando manobras pouco dignas de condutores civilizados) que só atrapalham e irritam quem quer andar um pouco mais depressa do que os 30 km/h (ui que exagero!) que eles praticam.

Eu sei que o fim de semana é para ser calmo, sem stress, prazenteiro e ou prazeroso, mas, meus amigos, prefiro chegar ao destino uma horas antes do que uma hora depois e perdê-la no transito, não faz parte dos meus planos de um fim de semana bem passado!

Não precisamos de andar todos a acelerar, nem de transgredir os limites, mas... que tal tentar cumprir os 50 km/h, dentro das localidades? Quem tiver mais pressa, depois que passe como achar melhor e mais conveniente (e sim, há sempre quem ache que pode e deve fazer tudo), mas, convenhamos, tudo o que seja abaixo disso é estupidez para pessoas que, tendo abandonado os carros de bois, conduzem veículos com mais alguns cavalos.

Não, não é ser-se civilizado andar devagar, não também não é ser-se cuidadoso, tão pouco ser-se cumpridor. Eu não acho!

Já sentiram de certeza na pele as filas intermináveis de pessoas e veículos, meio humanas, meio lesmas, meio tecnologia, a deslizar calmamente na sua faixa de rodagem, só porque o Sr. do Mercedes com os cromados impecáveis (apesar do veiculo datar de 1978), ter achado que o pôr do sol estava lindo e digno de ser apreciado a uns 10km/h...

Ou do rapaz que, tendo um escape tunning e woofers potentes, achou que dar música ao povo era a sua missão na terra e, reduzindo a velocidade para um nível que considerou aceitável (extremamente baixo, digo eu), poderia executar melhor aquilo que Deus, o escape e ele próprio decidiram ser o sentido da vida: musicar a face da terra, misturando a batida da música sintetizada com o ruído enfurecido do seu escape. Arrancando devagarinho nos semáforos, uns segundos depois do verde já brilhar e lhe ofuscar a tês, ainda ajuda mais, achará ele...

Claro que, sendo civilizados temos que respeitar os outros e o que eles fazem e, por o fazer, é que escrevo isto. É que poupo uns tantos palavrões e ultrapassagens à “má fila”, rasando todos estes cenários de mansidão, lentidão e languidez do final da semana.

Este post é, vá... digamos, como que o “apito” de panela de pressão.

1 comentário

Anónimo disse...

subscrevo tudo o que escreveste.. apenas acrescentava umas quantas palavritas menos proprias.. :) .. é que por vezes não me consigo conter nessas situações.. :) ***