O Portugal das autonomias

Para surpresa geral o Sr. Jardim, ganhou as eleições que ele próprio originou, ao demitir-se do governo da Região Autónoma da Madeira. O motivo foi a não concordância com uma medida tomada pelo Governo de Portugal (continente e regiões autónomas, coisa que custa compreender a algumas pessoas), em relação a cortes nas verbas destinadas aquela região autónoma.

Ora se estava em discordância e se demitiu, custa-me a entender que, nada tendo mudado, se tenha candidatado novamente. Só consigo compreender tal facto, enquanto uma manobra populista de fazer política demagógica e vazia, provando, a quem nada tem que provar e nada lhe pediu que provasse, que afinal o povo está com ele, nesta sua opinião.

Apesar deste clima de guerrilha permanente, há pessoas que ainda dão crédito a este homem, que se diz e auto intitula como o melhor político português que escuta e ouve o povo e o sente, há televisões que ainda lhe concedem tempo de antena, há jornais que ainda procuram notícias que o incluam. E o problema é esse mesmo.

Enquanto lhe derem importância aturem-no, pois ele só vive da arruaça que constrói à sua volta, pois tirando a imagem de um genuíno labrego político, creio que não fica mais nada...